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sábado, 16 de outubro de 2010

O CONTEXTO DA ALVENARIA NA ARQUITECTURA MODERNA

SUMÁRIO


O homem sempre necessitou de se proteger de uma natureza que sempre lhe foi e é adversa.
Começou por fazê-lo com recurso ao que a própria natureza lhe podia oferecer – covas,
depressões no terreno e grutas foram o seu primeiro refúgio, mas também o reconhecimento da
sua dependência e da sua incapacidade em a dominar.
Talvez insatisfeito com as condições que aqueles primeiros refúgios lhe proporcionavam e
convicto da necessidade em afirmar a sua supremacia sobre a natureza descobriu o muro e a
possibilidade que este lhe oferecia, não só de protecção mas também, e fundamentalmente, se
separação. Percebeu então que podia existir um dentro e um fora, um interior, limitado
delimitação protegido, e um exterior, imenso e adverso.

Mas dispor as pedras de modo a constituírem um muro implicou, não só a descoberta de um
sentido no modo de as colocar, mas também o reconhecimento do espaço e a tomada de
consciência dos seus limites.
Colocar a primeira pedra sobre o solo não representou mais do que a expressão do domínio do
homem sobre um território. Colocar a segunda pedra significa já muito mais, pois trata-se de
um gesto com um sentido e pleno de intenção – um gesto que, em definitivo, marca o começo
 explicavam assim o seu aparecimento.

Não deixa de ser curioso que um arquitecto como Mies Van der Rohe venha posteriormente,

nos anos 20 do século XX, afirmar que a arquitectura só verdadeiramente começa depois de se
colocar um tijolo no seguimento de outro, já que um tijolo por si só nada significa porque não é
mais do que um pedaço de matéria, pelo que o que realmente importa é o modo como esse
tijolo se dispõe relativamente ao que o antecede.


Esta necessidade ou dependência de um sentido continua ainda a ser o verdadeiro e único
motivo da arquitectura. Mas, por outro lado, o muro representou também um desafio ao


engenho do homem, já que resulta da agregação de pedras soltas num elemento que necessita
de ser coeso e estável – começa por ser baixo, espesso e pesado. Isto pressupõe o domínio da
matéria e o conhecimento de técnicas que permitam a sua manipulação.

É por isso que a construção não pode dissociar-se da génese da própria arquitectura, pelo
menos no que se refere à sua expressão física e às técnicas que a tornam possível. Não existe
arquitectura sem construção nem tão pouco a construção por si só consegue ser arquitectura.


Foi com toda a naturalidade, já que o artificial é o “natural” do homem, que depois da criação
do muro percebeu que precisava de lhe introduzir uma abertura, uma interrupção ou um
intervalo, que lhe permitisse entrar, mas também sair. A partir daí a sucessão de elementos
construtivos, que em arquitectura também são compositivos, não tem cessado – janelas, portas,
coberturas, divisórias, pavimentos, etc, vão-se definindo em função das necessidades espaciais
do homem, no sentido de este se adaptar e tirar partido das condições do lugar que habita. Tudo
se torna mais complexo na medida dessa evolução, não só em termos físicos mas também no
que se refere ao significado das coisas.


Creio que o problema hoje continua a ser o mesmo de sempre. O confronto com a natureza, a
artificialidade que implica a sobrevivência, continuam a constituir acima de tudo um combate
que o homem trava consigo próprio, num esforço constante de se superar a si mesmo.
É por isso que a sofisticação tecnológica de que dispomos e que é consequente com o nosso
tempo, aliás como sempre aconteceu ao longo da História, interesse fundamentalmente
enquanto possibilidade de nos aproximarmos mais da essência das coisas e do significado que
lhes queremos atribuir.


A espessura com que se constrói um espaço, para além do espaço em si mesmo, é determinante
no reconhecimento dos seus limites e na compreensão da sua escala.
Se no passado os espaços eram configurados por grandes espessuras porque a gravidade assim
o exigia, a verdade é que também se ambicionava que assim não fosse e que a linha de
separação entre duas entidades, ou entre duas realidades, fosse o mais ténue possível. Hoje,
pelo contrário, essa espessura tende a ser cada vez menor, a ser quase fisicamente
imperceptível, até se tornar no limite em si mesmo, sem gravidade e numa concentração de
complexidade extrema.
Mas como a gravidade é incontornável, continuaremos dependentes das muitas espessuras que
são necessárias à construção de um espaço, oscilando entre a tectónica da terra e a infinita
fluidez do céu.
Sejamos então capazes de insuflar vida na matéria inerte, tornando as pedras, ou o que quer que
seja, significantes …
 
 
Materia: arquitecto João Álvaro Rocha

Arquitectos Maia......// meu muito obrigado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

De Infra-estruturas à projectos de Edificado.

Toda forma de projectar obedece à um critério que coumina com o propio espaço, a que se destina qualquer edificação; ou infra-estruturas em causa.


Neste contexto é aconselhado a Estudantes; Arquitectos(nas mais diversas áreas); e Enginheiros á terem en conta todo o procedimento que obedece a este criterio.

A baixo segue-se algumas das especificações a se ter em conta:

ÁREA DE INFILTRAÇÃO MÁXIMA


Entende-se por área de infiltração máxima a área em que, devido a natureza do solo e do subsolo geológico, e ainda as condições de morfologia do terreno, a infiltração das aguas apresenta condições favoráveis, contribuindo assim para a alimentação dos lençóis freáticos.



ÁREA DE INFRA-ESTRUTURAS

Designam-se assim as áreas vinculadas a instalação das infra-estruturas previstas (aguas, electricidade, gás saneamento, drenagens, etc.) importando especialmente as vias onde essas infra-estruturas estão instaladas.



ÁREA DE INTERESSE TURÍSTICO

As áreas de interesse turístico tem como objectivo especial definir parâmetros e normas que permitam o seu aproveitamento e desenvolvimento turístico de forma harmoniosa e integrada, em ordem a preservar da melhor forma as suas

ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DA CONSTRUÇÃO

Á área de implantação da construção, também por vezes designada por área ocupada pelos edifícios, ou ainda área de terreno ocupada, define-se como a projecção da construção sobre o terreno, medida pelo extradorso das paredes exteriores, incluindo anexos, mas excluindo varandas e platibandas.





ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

Á área de implantação, constitui a área do terreno ocupada pela edificação, medida em metros quadrados.

ÁREA DE IDENTIDADE

Em estudos urbanos entende-se por área de identidade aquela que se pode caracterizar por um conjunto de elementos arquitectónicos, conferindo-lhe uma certa uniformidade e um carácter comum, no relativo as suas formas, texturas gramáticas, volumetrias, soluções cromáticas, época, etc.

ÁREA DE EQUIPAMENTOS

Designa-se por área de equipamentos a área relativa a todos os equipamentos urbanos de utilização colectiva (desportivos, culturais, comercio, serviços, etc.) existentes ou a prever















Sobre lotação urbana – vista Universidade Lusíada de Angola ( foto: hamilton bonga)



ÁREA DE DESENVOLVIMENTO URBANO PRIORITÁRIO (ADUP)

Área de desenvolvimento urbano prioritário (ADUP), destinam-se a servir de suporte ao desenvolvimento urbano para um período máximo de 5 anos, de acordo com metas deslizantes dentro do respectivo horizonte temporal, devendo ser providas todas as componentes urbanísticas indispensáveis á qualidade desse desenvolvimento, e terão, tanto quanto possível, uma superfície necessária para absorver o crescimento demográfico previsto para o período.

ÁREA DE CONSTRUÇÃO CLANDESTINA

Considera-se área de construção clandestina, aquela que se verifique acentuada percentagem de construções efectuadas sem licença legalmente exigida, incluindo as realizadas em terrenos loteados sem a competente licença.

ÁREA DE CEDÊNCIA (para o Domínio Publico)

Designa-se por área de cedência a área que deve ser cedida ao domínio público, e destinada a circulação pedonal e de veículos, á instalação de infra-estruturas, a espaços verdes e de lazer, a equipamentos, etc.

ÁREA CRITICA DE RECUPERAÇÃO E RECONVERSÃO URBANÍSTICA

Poderão ser declaradas áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística aquelas em que a falta ou insuficiência de infra-estruturas urbanísticas, de equilíbrio social, de áreas livres e espaços verdes, ou as deficiências das edificações existentes, no que se refere a condição de solidez, segurança ou salubridade, atinjam uma gravidade tal, que só a intervenção da administração, através providencias expeditas, permita obviar, eficazmente aos inconvenientes e perigos inerentes as mencionadas situações.


ÁREA DE RESERVA DE SUBSOLO

As áreas de reserva de subsolo constituem zonas em cujo subsolo existem recursos disponíveis, minerais ou aquíferos, que interessa salvaguardar para oportuna utilização.



ÁREA DE RESPEITO

Ás áreas de respeito destinam-se a proteger as paisagens urbanas tradicionais de modo a defender os pontos de vista situados no exterior dos aglomerados, podendo também implicar a protecção das fugas panorâmicas observáveis do interior para zonas exteriores dos mesmos aglomerados urbanos.

Esta protecção pode implicar interdições a construção, ou limitações a altura e morfologia das edificações a construir nas áreas em causa.


ÁREA DEGRADADA

Designa-se por área degradada o espaço urbano ou rural, cujas edificações apresentam mau estado de conservação e de habitabilidade, e carências ao nível de infra-estruturas e equipamentos, situação esta geralmente acompanhada em áreas residências pela degradação simultânea dos serviços que complementam a habitação


ÁREA DEGRADADA A RECUPERAR

No contexto do ambiente e da paisagem entende-se por área degrada a recuperar a área cujo solo ou vegetação foram destruídos e exigem medidas especiais de recuperação com vista a uma utilização a determinar por programa nacional e regional.

ÁREA DO LOTE

Designa-se por área do lote a área relativa á parcela de terreno onde se prevê a possibilidade de construção, podendo ou não incluir logradouro privado.


ÁREA ECOLÓGICA ESPECIAL

Entende-se por área ecológica especial aquela área de alto valor ecológico, quer quanto á produtividade, quer quando á natureza e qualidade dos produtos, em que se devera assegurar a manutenção da fertilidade e da capacidade de renovação dos recursos naturais que garantem o equilíbrio biológico da paisagem natural


ÁREA HABITÁVEL DO FOGO (Ah)

A área habitável do fogo representa o somatório das áreas de todas as divisões ou compartimentos da habitação, com excepção de vestíbulos, circulações interiores, instalações sanitárias, arrumos e outros compartimentos de função similar, e armários nas paredes.

Mede-se pelo intradorso das paredes que limitam o fogo, descontando enchalços ate 30cm, paredes interiores, divisórias e condutas.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

GLOSSARIO: Caracteristicas nas e sobre as cidades.

 ESPAÇO URBANO

Entende-se por espaço urbano a classe de espaço, ao nível do uso dominante do solo, caracterizado pelo elevado nível de infra-estruturação e da concentração de edificações, onde o solo se destina predominantemente à construção.

O conjunto de espaços urbanos, espaços urbanizava e dos espaços industriais que lhes sejam contíguos define o perímetro urbano.


ESPAÇO URBANIZÁVEL

Designa-se por espaço urbanizável a classe de espaço assim denominada por poder vir a adquirir as características dos espaços urbanos, e geralmente designada por área de expansão.

 ESPAÇO VERDE E DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA (ae)

Designa-se espaço verde e de utilização colectiva, os espaços livres entendidos como espaços exteriores que se prestam a uma utilização menos condicionada, a comportamentos espontâneos e a uma estada descontraída, a comportamentos espontâneos e a uma estada descontraída por parte da população utente.

Incluem-se nomeadamente: jardins, equipamentos desportivos a céu aberto e praças.

Valores recomendados para espaços verdes (ae):

25 <Ae <120 m² abc (área bruta de construção) em habitação

25 <Ae <100 m² abc (área bruta de construção) em comercio

25 <Ae <100 m² abc (área bruta de construção) em serviços

25 <Ae <120 m² abc (área bruta de construção) em industria

Ver. Área Bruta de Construção, Classes de Espaço

 ÁREA DE CONSTRUÇÃO CLANDESTINA

Considera-se área de construção clandestina, aquela que se verifique acentuada percentagem de construções efectuadas sem licença legalmente exigida, incluindo as realizadas em terrenos loteados sem a competente licença.

ÁREA DE CONSTRUÇÃO PRIORITÁRIA (ACP)

As áreas de construção prioritárias visam definir os terrenos para construção imediata a incluir nos programas anuais de actividade do município.

 ÁREA DE DESENVOLVIMENTO URBANO PRIORITÁRIO (ADUP)

Área de desenvolvimento urbano prioritário (ADUP), destinam-se a servir de suporte ao desenvolvimento urbano para um período máximo de 5 anos, de acordo com metas deslizantes dentro do respectivo horizonte temporal, devendo ser providas todas as componentes urbanísticas indispensáveis á qualidade desse desenvolvimento, e terão, tanto quanto possível, uma superfície necessária para absorver o crescimento demográfico previsto para o período.

 ÁREA DE EQUIPAMENTOS

Designa-se por área de equipamentos a área relativa a todos os equipamentos urbanos de utilização colectiva (desportivos, culturais, comercio, serviços, etc.) existentes ou a prever

 ÁREA DE EXPANSÃO

Ver: classes de espaços urbanizáveis

ÁREA DE IDENTIDADE

Em estudos urbanos entende-se por área de identidade aquela que se pode caracterizar por um conjunto de elementos arquitectónicos, conferindo-lhe uma certa uniformidade e um carácter comum, no relativo as suas formas, texturas gramáticas, volumetrias, soluções cromáticas, época, etc

MONUMENTO

Entende-se por monumentos todas as realizações particularmente notáveis em virtude do seu interesse histórico, arqueológico, artístico, cientifico, social ou técnico, incluindo as instalações ou os elementos decorativos fazendo parte integrante destas realizações.

MONUMENTAL NACIONAL

Entende-se por monumento nacional o titulo concedido a um imóvel cuja conservação a defesa, no todo ou em parte, represente interesse nacional, pelo seu valor artístico, histórico ou arqueológico.

Ver. Imóvel de Interesse Público, Monumento (1)

MORFOLOGIA URBANA

Por morfologia urbana entende-se a estrutura determinada pela implantação das construções, e cuja ordenação dá origem à malha viária e que pode assumir diversas formas (ortogonal, rádio concentrica, espontânea, linear, etc.)

 OBRAS DE URBANIZAÇÃO

Por obras de urbanização entende-se todas as obras de criação e remodelação de infra-estruturas que integram a operação de loteamento e as destinadas a servir os conjuntos e aldeiamento turísticos e as ocupações industriais, nomeadamente:

Arruamentos viários e pedonais, redes de abastecimento de água, de esgotos, de electricidade gás e de telecomunicações, e ainda as obras de espaços verdes e outros espaços de utilização de utilização colectiva.

 OPERAÇÕES DE LOTEAMENTO

Por operações de loteamentos entende-se todas as acções que tenham por objecto ou por efeito a divisão em lotes de um ou vários prédios, qualquer que seja a sua dimensão, desde que pelo menos um dos lotes se destine imediata ou subsequentemente a construção urbana.

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Entende-se o processo integrado da organização do espaço biofísico, tendo como objectivo o uso e a transformação do território, de acordo com as suas capacidades e vocações, e a permanência dos valores de equilíbrio biológico e da estabilidade geológica, numa perspectiva de aumento da sua capacidade de suporte de vida.

 PAISAGEM

O termo paisagem designa a unidade geográfica, ecológica e estética resultante da acção e da reacção da natureza, sendo primitiva quando a acção daquele é mínima e natural quando a acção humana é determinante, sem deixar de se verificar o equilíbrio biológico, a estabilidade física e a dinâmica ecológica.

 PERÍMETRO URBANO

Por perímetro urbano entende-se a demarcação do conjunto das áreas urbanas, e de expansão urbana ou urbanizáveis no espaço físico dos aglomerados.

Assim o perímetro urbano delimita o somatório do conjunto de espaços urbanos, espaços urbanizavam e dos espaços industriais que lhes sejam contíguos.

Mecanismo regulador da ocupação do solo em qualquer das figuras de Planos Municipais, PDMs e PUs, a demarcação dos perímetros urbanos deverá propor áreas de expansão urbana não excessivas relativamente à previsão do crescimento demográfico, bem assim evitar eventuais sobreposições com áreas de RAN e REN na periferia próxima de aglomerados, sobretudo rurais.

Os perímetros urbanos utilizam-se como base para a definição de áreas de planeamento, para a elaboração dos regulamentos específicos, para o estabelecimento de taxas e impostos, etc.


PLANO DE PORMENOR (PP)

De acordo com a legislação existente um plano de pormenor define com minúcia, a tipologia de ocupação de qualquer área específica do município, estabelecendo, no caso da área urbana a concepção do espaço urbano, dispondo designadamente, sobre usos do solo e condições gerais de edificação, quer para novas edificações quer para transformação das edificações existentes, caracterização das fachadas dos edifício e arranjo dos espaços livres.

O PP é um instrumento de gestão do uso do solo que se pode aplicar a qualquer parcela do território municipal, não se encontrando obrigatoriamente vinculado a áreas incluídas em perímetros urbanos ou industriais.

Assim, tanto podem ser objecto de PP uma área urbana consolidada, uma zona de expansão urbana, um aldeiamento turístico, uma área industrial, um conjunto arqueológico, uma aldeia rural ou uma zona periurbana de transição.

Genericamente, definem-se o PP atrás referidos do seguinte modo:

PP de renovação urbana destina-se a orientar um conjunto de operações urbanísticas que visam a reconstrução de áreas urbanas sub ocupadas ou degradadas, às quais não se reconhece valor como património arquitectónico ou conjunto urbana a preservar, com condições deficientes de habitabilidade, de salubridade, de estética ou de segurança, implicando geralmente a substituição dos edifícios existentes

PP de recuperação ou requalificação urbana destina-se a disciplinar um conjunto de operações tendentes à reconstituição de um conjunto degradadas por obras sem qualidade, não implicando grandes alterações na estrutura urbana ou a demolição de edifícios existentes.

PP revitalização urbana tem por objectivo disciplinar um conjunto de operações destinadas à articular intervenções pontuais de recuperação de edifícios existentes com outras mais gerais de mudança de usos, de reabilitação das estruturas sociais, económicas e culturais, visando a melhoria da qualidade de vida nas áreas a que se destina.

PP de salvaguarda e valorização para zonas de protecção de imóveis ou conjuntos classificados tempo por missão disciplinar urbanística e arquitectónica mente não apenas áreas classificadas mas também envolvente onde se localiza o património construído.

Em termos territoriais estes planos podem, abranger imóveis classificados ou em vias de classificação e respectivas zonas de protecção ou centros urbanos antigos com forte densidade de valores patrimoniais onde se incluam varias zonas de protecção.

PLANO DE RECUPERAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO URBANA

Ver. Planos de Pormenor

PLANO DE RENOVAÇÃO URBANA

Ver. Planos de pormenor

PLANO DE REVITALIZAÇÃO URBANA

Ver. Plano de pormenor

 PLANO DE SALVAGUARDA E VALORIZAÇÃO

Ver. Planos de pormenor

domingo, 18 de abril de 2010

Corrosão de Armaduras em Elementos Estruturais (Pilares)

A foto abaixo mostra claramente os efeitos da acentuada corrosão em armaduras (ferragens), inclusive com fácil desagregação do concreto. As fissuras que aparecem no pilar nada mais são do que o resultado da expansão interna do volume (diâmetro) dos ferros utilizados no Pilar. Ao oxidar-se com o decorrer do tempo o ferro (Aço de construção) expande seu volume, provocando assim as fissuras externas no Pilar.

Como o Pilar trabalha a compressão para suportar o peso da estrutura situada acima dele, um fissuramento provocaria uma diminuição da seção transversal do mesmo e, consequentemente no local haverá um ponto vulnerável, propiciando, se não houver um tratamento, o esmagamento do Pilar e comprometimento da estrutura. Tudo este processo é lento, mas ininterrupto.

Muitos por desconhecimento, acham que o simples preenchimento das fissuras com argamassa de cimento e areia e algum aditivo, soluciona o problema. Tal procedimento não resolve o problema e a oxidação continua por que não foi tratada.



A solução implica em linhas gerais:

- remoção do concreto afetado

- reconstituição da secção original da armadura

- em casos de início de corrosão sem comprometimento do concreto e das barras de aço, recuperar o componente estrutural mantendo as dimensões originais através de argamasa apropriada e com traço específico

- em casos avançados de corrosão, reformar o componente estrutural aumentando as suas dimensões originais através de reforço

- eventualmente, demolir e reconstruir o elemento afetado.

Vale salientar, que a oxidação de armadura pode acontecer em qualquer elemento estrutural a saber: Pilares, vigas e lajes.

Os serviços acima mencionados, por serem de grande responsabilidade, devem ser executados por firma de Engenharia responsável ou Engenheiro Civil.

Materia da Construirnet.com // Obrigado pela ajuda: Hamilton Bonga

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DO PROJECTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Elka Porciúncula

Arquitecta

Impermeabilizar é o ato de isolar e proteger os materiais de uma edificação da passagem indesejável de líquidos e vapores, mantendo assim as condições de habitabilidade da construção. É uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens.

A falta ou uso inadequado da impermeabilização compromete a durabilidade da edificação, causando prejuízos financeiros e danos à saúde. Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua ferragem, as alvenarias. O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo), diminuindo a vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional do proprietário ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada pelos problemas existentes no imóvel.

Como em qualquer atividade humana que envolve canalização de recursos financeiros, temos que analisar a chamada “relação custo/benefício”. Em impermeabilização não é diferente. Se analisarmos o custo de uma boa impermeabilização, veremos que ele varia de 1% a 3% em média do custo total da obra. Se os serviços forem executados apenas depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, o custo com a impermeabilização ultrapassa em muito este percentual. Refazer o processo de impermeabilização pode gerar um acréscimo de 10% a 15% em média do valor final.

Devido aos altos índices de manifestações patológicas que vêm ocorrendo nas edificações, busca-se cada vez mais, a garantia e o controle da qualidade em todo o processo construtivo.

Desta forma, a qualidade final do produto depende da qualidade do processo, da interação entre as fases do processo produtivo e da intensa retro-alimentação de informações, que proporcionam a melhoria contínua. O projetista deve dispor dos projetos de arquitetura e demais projetos complementares que tenham interface com a Impermeabilização.

È importante termos um projeto em total conformidade com os aspectos Normativos (ABNT) e de qualidade, a exemplo dos projetos de instalações hidráulica e elétrica, um projeto de construção civil deve contemplar, também, um Projeto de Impermeabilização.

Material sedido pela Arqª Elka Porciúncula // O meu muito obrigado; Hamilton Bonga

domingo, 7 de março de 2010

Projectar em Angola

Dado a importância da construção a nivél nacional ''Luanda'' Angola tém estado a testemunhar o levantar de tipologias em diferentes estilos arquitectonicos, em diferentes zona do território nacional. A par das construções que se esta a verificar; ''Angola ainda não se caracterizou com um estilo arquitectónico''!.. Neste momento tém se estado a verificar o expandir da arquitectura contemporania, num espaço onde reside a muitos anos há arquitectura ''antiga''(Portuguêsa) porque falar de arquitectura antiga talvéz taria a mencionar, Arquitectura Babilónica; Grega; Egípcia; Bizantina ou mesmo a arquitectura Islâmica, com um dos seus maior exemplo que é o Palácio de Alhambra, que é um dos monumentos mais espectaculares que podemos comtemplar hoje em dia.
Mas não, estilo este que pode ser criado e marcar épocas, e ficar no tempo, obiviamente que precisaria de estudos e comparações para que se podece criar uma caracteristica arquitectónica. Mas é preciso que se exclua da mente de arquitectos e principalmente de estudantes do conceito de que, o que, esta feito; e já não a nada para criar;  por isso é importante para cada pessoa que pensa em arquitectura não limita-se a primeira ideia ao primeiro traço, será que os novos arquitectos angolanos de a 20, a 10, à 5 anos sempre tiverão a espetactiva de sairem do regime académico, e trabalharem sobre a suas formações e não reestruturarem à arquitectura angolana? ou pensar em um estilo que nos podece caracterizar do ponto de vista arquitectónico?.

O estudante de Arquitectura em Angola, como um outro estudante a nivél internacional, tém a liberdade de poder sonhar enquanto estudade, mas isso não o condiciona em continuar a ter estes sonhos na sua vida proficional, a falta de querer conhecer, procurar, ver, o campo arquitectónico, talvéz tém sido o limite das obras arquitectónicas que se esta a verificar em Angola.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trabalhos dos discentes do 4º ano 2009

Os estudantes do curso de arquitectura da Universidade Lusíada de Angola em Luanda, realizaram um trabalho de regime académico, que teve como tema: Centro Cultural, este mesmo teve que ser elaborado em determinadas fases, como o estudo e reordenamento do espaço urbano, no caso a intervenção foi feita em diferentes parcelas da rua da Samba.

A ideia foi dar a oportunidade dos discentes, realizarem seus projectos em diferentes espaços e claro cada um com uma linhagem propia aque lhe caracteriza-se transmitir o pensamento em  ideia passada posteriormente para o papel... Como estudantes tém-se a liberdade de projectar o ''sonho'' Mas o CC, taria implantado num espaço cujo a natureza cultural do povo que lá habita, poderia chocar com as tipologias existentes e com o modo de vida deles; Cada discente tinha a tarefa de projectar um elemento que podesse corresponder com todos os aspectos socias.
É verdade que obras de arquitectura e objetos são frequentemente muito complexo e, portanto, não facilmente acessível a percepção quotidiana, devem aprender as suas propriedades e caracteres ou códigos formais, tanto primária e secundária. Muitas vezes é um erro fundamental acreditar que a arquitetura é caracterizado por sua facilidade de percepção...

Bem nos tinhamos que mostrar a nos mesmo que poderiamos, tentar realizar sem que choca-se os habitos e costumes, porque afinal a arquitectura é a arte que muito se diferência das outras, pela sua vivencia e uso do espaço.
Só para se ter uma ideia Bruno Zevi, no seu livro saber ver a arquitectura, defini a arquitectura como a arte do espaço.

Este trabalho ganhou uma abordagem muito particular para mim, porque sabia o que mostrar, como mostrar!..então no ''meu espaço'' de implantação teve cinco corpos em que três dos quais colavam-se num corpo certral para dar a percepção de estarem suspensos, o volume destinado à restaurante do CC, atravessa a rua dividindo o espaço interno (O interior do Bairro), e a Rua da Samba.
foto da maquete na sala de aula.

Inserção dos corpos, e funcionalidade no interior, diferentes serviços que compartimentaram cada zona de circulação e estadia de quem podece usar o espaço e ter uma há perpectivar o interior e exterior do CC, que se fazia viver a escasos metros da rua da Samba.                                              Trabalho de Hamilton Bonga
Planta do 2º piso Centro Cultural.


Centro Cultural... trabalho desenvolvido pelo Ronaldo L.M. Fortes
Maqueta do Projecto.

Trabalho desenvolvido pelo Hermenegildo da Silva. ''Ramon''
Maquete do Projecto.

Centro Cultural. Desenvolvido pelo Feuder Caetano.
Obs: eu particularmente achei este projecto interesante pela pela sua composição formal, a sua vista áerea transfoma-o em uma peça profana, mas que faz viver o seu interior com um conforto espacial. 


Maquete do Projecto.


Centro Cultural ''O olho''                      desenvolvido por Andreza Barros
     Maquete do Projecto

Centro Cultura, Trabalho elaborado por: Vanidia Augusto.
Maquete do Projecto.
Trabalho de Alberto S. de Morais.  este trabalho também mostrou-me uma particularidade na organização dos volume, quando eles parecem estar totalmente desmachados, mas afinal existe uma hierarquia, entre ambos os corpos.
Maquete do Projecto
Centro Cultural: Trabalho desenvolvido por Câmia Victório 









Maquete do Projecto    

Este trabalho foi daqueles que muito me supreendeu com o seu resultado. Trabalho elaborado por: João Mendes.
Maquete do Projecto.



Centro Cultural, Trabalho que teve a ideia baseada na ''vela'' Projecto de: Aldina Saúde.
Maquete do Projecto.

Trabalho elaborado por: Valdmar de Morais
Maquete do Projecto

Trabalho elaborado por: Tucayana Correia
Maquete do Projecto

Trabalho de Gaspar do Nascimento.
Maquete do Projecto

Trabalho elaborado por: Patrick Bicho.
Maquete do Projecto



sábado, 20 de fevereiro de 2010

Base Académica

Não se pode dizer que um artista; no caso um arquitecto tem a universidade como um ponto de experiência, mas sim como um campo primordial, e cheio de imaginações e com forças de edificar; tendo em conta o mas antigo.
É dificil deixar de ter imaginações quando se é arquitecto, e é quase impossivel não à ter quando se é estudante!..
a imaginação para qualquer estudante de arte, é como meter uma pedra num recepiente com água e ter quase a certeza que esta pedra não vai ao fundo!.. São na verdade conceitos que nós fazem projectar grandes obras, adimirados de ponto de vista estetico, funcional, num traçar de linhas simples e rigurosas.

Este desenho é de um dos trabalhos que desenvolvi no 4º ano, e foi denóminado ''CENTRO CULTURAL'' nos foi sedido uma parcela de terra na qual tivemos o previlégio de poder sonhar e expremir toda a nossa imaginação enquanto estudante, mas tendo em conta os limites, que a propia arquitectura nos mostra.

Folhas e Ramos

Bem!.. folhas e ramos, descrevem uma iniciativa de se poder mostrar em termos de arte, o fluir  dos  artitas e as raizes de todas as artes. Á arquitectura demostrar o quanto cada um dos artistas, arquitectos em particular tém como, pode ter escolas diferentes, raizes, e seguidores diferentes; Na verdade eu vejo a arquitectura como um ramo de arvore que dura para ter um cascalho pesado, e é facilmente destruido, sem se pensar sem se compor, ánalisar, sem ao menos uma tentativa de respeito ao propio artista.